Atentem bem para essa importante informação:A atual seca que assola a região de São Raimundo Nonato - PI possui características similares - ou ainda mais graves em termos pluviométricos - às da famosa e fatídica seca de 1932. Vejam os dados:1 - A Precipitação Pluviométrica Total, no período de outubro de 2011 a março de 2012 foi de 190mm de chuva (SRN). Sendo que a média histórica para o mesmo período é de 400 a 500 mm;
2 - O Percentual de plantio na agricultura foi de 20% (ou seja, das terras agricultáveis e preparadas (capinadas ou aradadas), em 80% delas não se pôde nem plantar as sementes;3 - Na área total plantada (20%) a perca da safra foi de 100% (perca total).Esses são apenas alguns, dos muitos dados que subsidiam essa minha tese de "similariedade pluviométrica" entre as secas de 1932 e 2012.O que as diferenciam, evidentemente, é a forma como cada uma afetou a vida das pessoas. Não se pode comparar o Brasil e o mundo de hoje, em se tratando de tecnologia e potencial econômico, com o do século passado (1932). Hoje temos barragens, poços artesianos, sistemas adutores de água, cisternas, enfim, uma gama de obras que, mesmo de forma inscipiente, minimizam os efeitos da seca. Além disso, no campo social, as condições são outras: Diferentemente daquele tempo, hoje temos a Aposentadoria Rural, o Bolsa Família, o Seguro Safra e mais uma extensa lista de Programas Governamentais que contribuem, fortemente, para se estabelecer a desejada "Segurança Alimentar".Porém, não estamos totalmente imunes aos efeitos desse "famigerado" mal. Pelo contrário, ainda estamos longe de aprendermos o conceito de "convivência com a seca". Basta ver que, alguns dos malefícios provocados pela "seca de 32" se repetem da mesma maneira, nessa época atual:1 - Êxodo Rural (cerca de 1.500 pais de família, da zona rural de São Raimundo, migraram para os grandes centros - Corte de cana/construção civil);2 - Desabastecimento dágua (As pequenas barragens e barreiros estão vazias, praticamente na sua totalidade, provocando a morte de muitos animais e além disso, o Sistema Adutor do Garrincho não suporta 03 anos seguidos de semelhante seca);3 - Proliferação de Doenças (Dengue, Viroses, Doenças Respiratórias etc... se apresentam em altos índices).Portanto, conclamo á todos, para juntos fazermos uma grande campanha de sensibilização, tanto das autoridades, bem como da sociedade, em geral, no sentido de criarmos estratégias de enfrentamento, bem como de convivência com esse mal secular.Vamos á Luta!!!!
1 - A Precipitação Pluviométrica Total, no período de outubro de 2011 a março de 2012 foi de 190mm de chuva (SRN). Sendo que a média histórica para o mesmo período é de 400 a 500 mm;
2 - O Percentual de plantio na agricultura foi de 20% (ou seja, das terras agricultáveis e preparadas (capinadas ou aradadas), em 80% delas não se pôde nem plantar as sementes;
3 - Na área total plantada (20%) a perca da safra foi de 100% (perca total).
Esses são apenas alguns, dos muitos dados que subsidiam essa minha tese de "similariedade pluviométrica" entre as secas de 1932 e 2012.
O que as diferenciam, evidentemente, é a forma como cada uma afetou a vida das pessoas. Não se pode comparar o Brasil e o mundo de hoje, em se tratando de tecnologia e potencial econômico, com o do século passado (1932). Hoje temos barragens, poços artesianos, sistemas adutores de água, cisternas, enfim, uma gama de obras que, mesmo de forma inscipiente, minimizam os efeitos da seca. Além disso, no campo social, as condições são outras: Diferentemente daquele tempo, hoje temos a Aposentadoria Rural, o Bolsa Família, o Seguro Safra e mais uma extensa lista de Programas Governamentais que contribuem, fortemente, para se estabelecer a desejada "Segurança Alimentar".
Porém, não estamos totalmente imunes aos efeitos desse "famigerado" mal. Pelo contrário, ainda estamos longe de aprendermos o conceito de "convivência com a seca". Basta ver que, alguns dos malefícios provocados pela "seca de 32" se repetem da mesma maneira, nessa época atual:
1 - Êxodo Rural (cerca de 1.500 pais de família, da zona rural de São Raimundo, migraram para os grandes centros - Corte de cana/construção civil);
2 - Desabastecimento dágua (As pequenas barragens e barreiros estão vazias, praticamente na sua totalidade, provocando a morte de muitos animais e além disso, o Sistema Adutor do Garrincho não suporta 03 anos seguidos de semelhante seca);
3 - Proliferação de Doenças (Dengue, Viroses, Doenças Respiratórias etc... se apresentam em altos índices).
Portanto, conclamo á todos, para juntos fazermos uma grande campanha de sensibilização, tanto das autoridades, bem como da sociedade, em geral, no sentido de criarmos estratégias de enfrentamento, bem como de convivência com esse mal secular.
Vamos á Luta!!!!
Por: Rogério Castro
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