quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O descaso no berço do Homem Americano



Os cientistas que instalaram a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), em São Raimundo Nonato, no sul do Piauí, a 530 km de Teresina, sonhavam com um centro de estudos para pesquisadores e ambientalistas, nacionais e estrangeiros, além de uma atração turística. A área, declarada patrimônio da humanidade pela Unesco em 1991, abrange dezenas de sítios arqueológicos e paleontológicos, incluindo pinturas rupestres assinalando a presença do homem nas Américas há mais de 30 mil anos.
Segundo a cientista franco-brasileira Niède Guidon, sendo aqueles sítios arqueológicos os mais importantes das Américas, o público que seria atraído para o local "seria A e AAA e existe hoje até lugar para um hotel de seis estrelas".
A realidade mostrou, porém, que não se pode implantar um polo dessa natureza com improvisações, como se tentou fazer em plena caatinga, numa das regiões mais pobres do País, quase desprovida de infraestrutura. O projeto turístico do Parque Nacional da Serra da Capivara tornou-se um exemplo de falta de planejamento e de desperdício de verbas públicas.

Desde 2002, quando se decidiu construir um aeroporto em São Raimundo Nonato, um dos quatro municípios onde se localiza o Parque, a obra já consumiu R$ 25 milhões, ultrapassando em R$ 5 milhões o orçamento inicial. Foi construída apenas uma pista de 1.650 metros que só serve para aviões de pequeno porte (a Anac só homologa pistas com 2.500 metros de extensão para grandes jatos). E só vez por outra pousa ali um avião.
Quanto ao terminal, que do ar deveria apresentar a forma de uma capivara prenhe, como previa o projeto, é apenas uma carcaça de ferros retorcidos, concreto aos pedaços, tijolos amontoados, tocos de madeira e pregos enferrujados, sob os cuidados de um único funcionário, como relatou a reportagem de João Domingos no Estado de domingo.
Ainda que o aeroporto estivesse em condições de ser servido por uma linha aérea regular, seria indispensável que o local pudesse oferecer aos visitantes condições decentes de hospedagem. Na cidade de Coronel José Dias, de 4.541 habitantes, próxima de duas das principais entradas do Parque, o governo do Estado do Piauí construiu nove quiosques e realizou obras de urbanização de uma praça. Os quiosques, deixados ao abandono, servem hoje de banheiro público, mesmo antes de concluídas as instalações sanitárias.
Para erguer os quiosques, o governo do Estado gastou R$ 2,15 milhões, dos quais R$ 1,39 milhão com verba do Ministério do Turismo. O senador Wellington Dias (PT-PI), que era governador do Estado quando as obras começaram, admite que se trata de "motivo de vergonha". O atual governo piauiense promete cancelar o contrato e realizar nova licitação.
Atribui-se o estado atual de coisas à liberação por etapas de verbas pelo governo federal, o que teria atrapalhado o andamento das obras. O diagnóstico do Tribunal de Contas da União (TCU) e a investigação da Polícia Federal apontam em outra direção. O dinheiro foi pingando a conta-gotas, é verdade, mas obedecendo sempre a critérios eleitorais, sem compromisso algum com o turismo. Para terminar o aeroporto, pelo menos, o deputado Paes Landim (PT-PI) patrocina uma emenda que destinaria mais R$ 8 milhões, que viriam dos restos a pagar do governo federal em 2009 e 2010. O terminal deveria passar depois à esfera federal.
Como os contribuintes estão fartos de saber, as obras inacabadas são sempre as que drenam mais recursos. Os governos estaduais ou municipais, propositalmente às vezes, deixam de concluí-las para carrear mais verbas e as empreiteiras aproveitam para pleitear aditivos. Para a administração federal, isso representa um dilema, pois, se as obras forem deixadas como estão, o que já foi gasto é inteiramente desperdiçado. De outro lado, concedendo mais recursos, só haverá a certeza de que a obra será levada a termo, caso haja fiscalização rigorosa, o que nem sempre - ou quase nunca - acontece. Basta ver o descalabro de São Raimundo Nonato. 
Veja aqui um pequeno vídeo da atual situação do aeroporto:

Fonte: estadão.com

Movimento Univasf Sim! continua em São Raimundo Nonato



Segunda-Feira as 14:00 vai estar na UNIVASF uma comissão da Reitoria. Interessante que todos os discentes DE CIENCIAS DA NATUREZA E ARQUEOLOGIA estejam presentes....Aguardamos a Presença de todos.....Sintam-se convidados a Luta é Nossa!!!!!!!!!


 A Comunidade Acadêmica do Campus Serra da Capivara da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF (Docentes, Técnicos e Estudantes), está paralizada desde o dia 20/09 em mobilização e petição à Administração Superior da instituição por infra-estrutura mínima adequada às atividades acadêmicas. Não houve até o momento nenhum sinal de diálogo por parte da Reitoria. Entre os pontos reivindicados está a construção de laboratórios para as atividades de formação do Curso de Ciências da Natureza, que tem uma turma próxima da conclusão de curso e que nunca entrou em um laboratório de química, física ou biologia, o que representa uma aberração do ponto de vista didático-pedagógico e mais ainda quando se sabe que esse curso foi criado no âmbito do tão propalado REUNI, programa de governo que tinha como ponto forte a promessa de aporte de recursos para construção de infra-estrutura para os cursos criados sob seus parâmetros. Considerada pioneira e símbolo das ações de governo de expansão universitária e de interiorização do ensino superior público e de qualidade (a UNIVASF foi criada em 2004 e o campus em pauta começou a funcionar também naquele ano), as reivindicações da Comunidade Acadêmica apontam para diversos aspectos administrativos que deixaram muito a desejar, ao longo dos seu sete anos de funcionamento, e que não correspondem, em termos de isonomia, ao tratamento dado à estruturação dos demais campi da instituição, que são o Campus de Juazeiro (BA), Campus de Senhor do Bonfim (BA), Campus Centro e Campus Ciências Agrárias, os dois últimos em Petrolina (PE). A Comunidade Acadêmica reclama, para além dos pontos já citados como emergenciais, o atendimento, com o devido planejamento, das demandas da comunidade local, como ferramenta de desenvolvimento regional, capaz de ser agente ativo na melhoria das condições de vida da população envolvente (a região Sudeste do Estado do Piauí, que quer ser atendida por essa unidade da UNIVASF, representa uma população aproximada de duzentas mil pessoas), através da melhoria da estrutura existente e com a ampliação da oferta de cursos voltados para as necessidades de desenvolvimento dessa região. [Para mais informações vide Carta Manifesto e Pontos Reivindicatórios em anexo]. Até o momento sem nenhum contato por parte da Reitoria, a Comunidade Acadêmica (Docentes, Técnicos e Discentes), continua mobilizada através de diversas atividades no Campus, mas com as aulas paralizadas até que se tenha algum sinal de diálogo por parte dos dirigentes da instituição, vem pedir através dessa nota, o apoio de todos os segmentos sociais, empresariais, políticos e comunitários, tanto locais quanto nacionais, em prol dessa causa que é a da educação pública de qualidade e interiorizada (vamos desenvolver o interior do Brasil!).


Edição: Portal SRN
Por Lucas Braga, especial para o Portal SRN

Ivete Sangalo faz apresentação especial no Rock in Rio 2011



A história de Ivete Sangalo com o Rock in Rio começa bem antes de 2004, quando se apresentou na primeira edição internacional do evento, em Lisboa (Portugal).  Em 1985, a então adolescente Ivete fez planos de estar no evento no Rio de Janeiro, mas ficou só no sonho. “Tomei a decisão de ir com os colegas de escola e quando fui comunicar em casa, me achando toda independente e moderna, painho falou: você está de castigo, querida. Volte para seu quarto ,vá estudar e  depois dormir, porque não vai para Rock in Rio nenhum”, conta rindo a cantora. Hoje, Ivete é a única artista do mundo a participar das quatro edições do Rock in Rio Lisboa, também já se apresentou em Madri (Espanha) e no dia 30 de setembro fará sua estreia na edição brasileira.
“Será um sonho estar no palco do meu país, em um evento brasileiro , vencedor e tão visionario como o Rock in Rio. A emoção vai ser grande”, diz Ivete. A artista está preparando um show especial para essa noite e promete fazer um show com repertorio bem forte, carnavalesco  e um figurino glamuroso, fazendo alusão a um grande nome do rock mundial, do qual é fã desde pequena. O nome do artista?   Mantem em sigilo como forma de fazer um misteriozinho para seus fãs. “Estou muito animada”, diz a cantora.
Na noite do dia 30 de setembro, se apresentam junto com Ivete no Palco Mundo, Marcelo D2, Jota Quest, Lenny Kravitz e Shakira. Os shows serão transmitidos pelo canal de televisão a cabo Multishow. Sobre a diversidade de estilos que compõe a grade do Rock in Rio, Ivete fala que o público entende e agradece. “Somos um país muito grande e diverso musicalmente. Seria ingênuo não tratar todos os seguimentos com o mesmo carinho”, pontua. Quem acompanha a artista no palco é a Banda do Bem e o corpo de baile, composto por seis bailarinos. “Seja no Brasil, em Portugal ou na Espanha, é sempre uma alegria estar no Rock in Rio, esse evento que é de grande importância para o Brasil e para o mundo. Quero que chegue logo”, finaliza Ivete.
FONTE: Ivetesangalo.com

Onde está a felicidade?

Onde está a felicidade? Pergunta complexa e ao mesmo tempo tão simples que poderia resultar em teses de doutorado ou simples divagações pessoais. Pensando nela, o casal Carlos Alberto Riccelli e Bruna Lombardi criou uma comédia romântica capaz de divertir públicos de todos os estilos. O resultado foi o prêmio de melhor filme no Festival de Paulínia esse ano pelo voto popular e uma promessa de grandes bilheterias.

Terceiro trabalho da dupla, sempre com ele na direção e ela no roteiro, além de protagonista da trama, Onde está a felicidade? é uma obra divertida sobre uma mulher que perde tudo e resolve fazer o Caminho de Santiago em uma tentativa de se encontrar. O argumento já traz um humor irônico e despachado. Teodora é uma apresentadora de um programa de culinária afrodisíaca que está prestes a ser fechado porque a emissora foi comprada por uma igreja evangélica. Para completar, ela flagra seu marido tendo um caso virtual. Com a sensação de que o mundo acabou, Teodora embarca com seu antigo diretor para Espanha. E oCaminho de Santiago que ela fará é bem diferente daquele feito pelos peregrinos tradicionais.

Onde está a felicidade?Em muitos momentos, a direção de arte do filme me lembrou as obras de Almodovar, principalmente na fase inicial do diretor. As cores exageradamente vibrantes, as roupas, a estética quase brega, o tom irônico de uma mulher de salto alto, sombrinha e várias sacolas andando pelo caminho onde só passam peregrinos de tênis e mochila de acampamento, entre outros detalhes como o próprio cenário do programa "Receita do amor". Mas, nem Bruna, nem Riccelli têm o humor ácido do diretor espanhol, buscando um caminho mais leve para sua própria história e estilo autoral. O que não é ruim. Apesar de óbvio em muitos momentos e de recursos clichês, Onde está a felicidade? não apela para o vulgar, nem para o besteirol, mantendo um nível de diversão para todos os gostos.

Onde está a felicidade?A trama se divide entre Brasil e Espanha em um road movie com objetivos próprios, brincando com situações diversas de buscas pessoais. Enquanto Teodora constrói suas tentativas de chegar à Santiago, Nando, seu marido, sofre no Brasil com a falta da mulher, sendo ajudado pelos colegas de trabalho em tentativas diversas de sair da fossa. A economia narrativa nesse ponto é feliz, ao não deixar as tramas paralelas se unirem de forma gratuita. É interessante, por exemplo, a situação relacionada ao cachorro do casal. É divertida também a solução do surgimento de uma fã mirim de Nando, com os encontros e desencontros de Teodora na Espanha. O único problema aí é a conclusão da trama, que sofre do mesmo mal da maioria das comédias românticas em uma luta por sair do clichê.

Onde está a felicidade?Outra coisa que chama a atenção em Onde está a felicidade? é a montagem. Carlos Alberto e o montador Daniel Grinspumconseguiram imprimir uma linguagem bastante funcional com várias divisões de tela e inserções gráficas que dão uma agilidade à trama. Apesar de nada inovadora, a divisão de tela facilita a visualização das situações em cenas como a conversa entre amigos ou as caminhadas do grupo. E os mapas localizam o espectador diante do caminho a ser percorrido de uma maneira divertida e lúdica, sem se constituir em uma quebra narrativa. A trilha sonora também acompanha o ritmo de uma maneira leve, só pecando em alguns momentos clichês como ao falar na Espanha, as castanholas já estarem tocando.

Onde está a felicidade?A mistura de elenco brasileiro e espanhol também é bastante fluida. No geral, não há grandes interpretações, nem grandes problemas. A exceção fica por conta da participação do casal Dani Calabreza e Marcelo Adnet, em inserções completamente gratuitas que não ajudam em nada na trama. O trio protagonista vivido por Bruna LombardiMarcello Airoldi e Marta Larralde consegue um bom entrosamento. Bruno Garcia também está natural como o marido Nando e funciona bem com o trio de colegas de trabalho, destaque para Wandi Doratiotto sempre muito engraçado.

Onde está a felicidade? é daqueles filmes simpáticos. Bem produzido, com um bom ritmo e divertido, nos faz esquecer os problemas por cento e dez minutos para embarcar nessa viagem junto a Teodora em busca de uma resposta que parece não existir, pelo menos não como uma fórmula pronta. É ainda um filme que comprova o estilo do casalBruna e Riccelli em trabalhar com questões internas do ser humano, seja de uma forma sombria como em O Signo da Cidade ou colorida como em Onde está a felicidade?, sempre questões existenciais.
TRAILER DO FILME ONDE ESTÁ A FELICIDADE: CONFIRA!!!!!
FONTE: CINE PIPOCA CULT

Confira fotos das Dançarinas do Aviões do Forró pelada na "Playboy"

 As dançarinas do Aviões são as estrelas da capa da edição especial da revista Playboy que foi lançada oficialmente.Esta é a primeira vez que as siliconadas bailarinas tiram a roupa para uma publicação. As meninas do Aviões são oito, mas apenas três participarão do ensaio.


Clique aqui para ver as fotos: http://www.gp1.com.br/sexo/noticias/confira-fotos-das-dancarinas-do-avioes-do-forro-pelada-na-playboy-209207.html

Assista ao clipe 'Samba', de Claudia Leitte e Rick Martin

Ator Reynaldo Gianecchini visita grupo que apoia crianças com câncer


Na luta contra o câncer, Reynaldo Gianecchini foi conhecer o Grupo de Assistência àCriança  com Câncer em São José dos Campos, no interior paulista. Simpático, o ator acenou para as pessoas que ficaram do lado de fora, mas pediu que o momento fosse reservado, sem entrevistas. As fotos foram publicadas pelo site Vnews. 

Em agosto, o ator foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, um câncer que atinge os gânglios linfáticos e desde então trava uma batalha contra a doença.

Fonte: Ego

Vaqueiro de 109 anos é homenageado durante festividades em Várzea Branca


O vaqueiro João José de 109 anos de idade recebeu uma grande homenagem de vaqueiros de toda região na tarde desse último sábado (24/09) no município de Várzea Branca que está em festividades.

-"Sempre comemoramos o Dia do Vaqueiro em Várzea Branca e essa foi bastante especial em homenagem há meu avó João José", diz o prefeito João Melancia.

Logo no início da tarde aconteceu a transmissão ao-vivo do programa "Toca do Forró" da Rádio Serra da Capivara. Na oportunidade vários sanfoneiros e músicos da região se apresentaram. 

Logo em seguida todos os vaqueiros seguiram em cavalgada pelas ruas do município. O evento teve continuidade com uma Missa Especial para os vaqueiros.

João José Dias, o vaqueiro mais velho do Brasil

João José de 109 anos faz questão de montar todos os dias no seu cavalo, e sair pela sua propriedade rural vistoriando os afazeres cotidianos.



João José Dias nasceu no dia 08 de setembro de 1902. Na então Vila de Jurema, Distrito-Freguesia de São Raimundo Nonato-PI. O município ainda não existia. Hoje se situa o município de Várzea Branca-PI.

Como de tradição na região Nordeste, quando jovem tornou-se vaqueiro, sendo um bom vaqueiro. Por volta de 1920. Naquelas eras, ser vaqueiro era sinônimo de status. E ser um bom vaqueiro, mais ainda. João José ganhou fama na região. Hoje ganha destaque sua idade.

De lá para cá, muitas histórias para contar. Prestes a completar 109 anos de idade, continua na ativa. Não vai mais para o campo, pegar boi. No entanto, João José faz questão de montar todos os dias no seu cavalo, e sair pela sua propriedade rural vistoriando os afazeres cotidianos.
Segundo seus netos, ele pouco adoece. Também é inquieto, enérgico. Recusa uma vida sedentária. Construiu uma família enorme. Seguindo aquela tradição das famílias sertanejas, naquelas eras. Famílias numerosas. São 30 filhos. Somando os netos, os bisnetos e os trinetos, são mais de 500 descendentes. O prefeito do município de Várzea Branca-PI, João Melancia, é seu neto.

João José abre esta obra, com sua honrosa apresentação. Ele faz a diferença nessa história, da cultura do vaqueiro. Chega a ser uma lenda nacional. Dificilmente se encontrará um vaqueiro com essa idade, pelo Brasil. No Piauí ele é o mais velho. Pelo Brasil, seguramente ele é um dos mais velhos. Senão, o mais velho.

Enquanto piauienses, nordestinos e brasileiros, nos orgulhamos de um homem dessa grandeza histórica. A história de um vaqueiro de 109 anos fortalece o Piauí. Quanto orgulho para nós piauienses... Quanta honra para nossa Terra Querida...




Fonte: Darlan Ribeiro - redacao@saoraimundo.com